Em hebraico, “catástrofe”

Em grego, “sacrifício pelo fogo”

Na prática, Holocausto significa o extermínio de seis milhões de judeus, entre os anos de 1941 e 1944, pela Alemanha nazista e seus colaboradores. Um povo que se considerava superior e para quem as pessoas judias, ciganas, homossexuais, comunistas, russas, polacas e outras, independentemente do sexo e da idade, eram vistas como “categoria inferior”. Foram torturadas e mortas em câmaras de gás. 

Nesta quinta-feira (27), Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – data escolhida pelas Nações Unidas porque marca a libertação do maior campo de concentração, o de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, em 1945 – o GT Agenda 2030 gostaria mesmo de homenageá-las com um mundo sem antissemitismo, sem discursos de ódio, com mais igualdade, justiça social e justiça racial. 

Mas como esse cenário ainda não existe e, vez por outra, parece-nos mais distante, queremos relembrar para não repetir. Recordar que o genocídio foi antecedido por abuso de poder e violação de vários direitos humanos. Reforçar os nossos laços em todos os níveis – municipal, estadual, federal e mundial – para conseguirmos avançar em cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Reduzir as desigualdades, ampliando as oportunidades de  emprego, garantindo alimentação saudável, água potável, saúde pública de qualidade, moradia digna. 

Às 8h (horário de Brasília, 12h na Suíça), desta quinta (27), a Organização das Nações Unidas celebra a data, definida durante assembleia-geral em 2005. A programação de hoje acontece na Sala XX do Palácio das Nações, na sede da ONU, em Genebra. O acesso é restrito devido à pandemia de covid-19, mas será transmitido ao vivo pela plataforma de TV Web da ONU http://webtv.un.org/ e também pelo Facebook (UN Geneva) e pelo Instagram (@UNGeneva).