ONU lança “Mulheres e Meninas Afrodescendentes – Conquistas e Desafios de Direitos Humanos”

Publicação integra agenda da Década Internacional de Afrodescendentes e está em sintonia com o ODS 5: Igualdade de Gênero

As Nações Unidas acabam de lançar a publicação “Mulheres e Meninas Afrodescendentes – Conquistas e Desafios de Direitos Humanos“, que faz parte da agenda da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024).

A iniciativa está em sintonia com a Agenda 2030 e responde à recomendação do Relatório Luz 2018, do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030), para o ODS 5: Igualdade de Gênero: produção de dados sobre a situação das mulheres para que sirvam de base para implementar políticas públicas.

“Com a extinção da Secretaria de Políticas para Mulheres, em 2016, e com as sérias restrições orçamentárias das secretarias dedicadas às temáticas de gênero, todas políticas nesta área estão em colapso.”
Relatório Luz 2018 | ODS 5: Igualdade de Gênero

A obra Mulheres e Meninas Afrodescendentes – Conquistas e Desafios de Direitos Humanos fornece uma visão geral do gozo dos direitos humanos por mulheres e meninas afrodescendentes. Contém uma análise das descobertas dos mecanismos internacionais de direitos humanos para ilustrar as realidades da discriminação contra mulheres e meninas afrodescendentes. Exemplos de boas práticas são destacados ao longo da publicação. Também contém recomendações para a melhoria dos direitos humanos das mulheres e das meninas afrodescendentes.

“A discriminação interseccional contra mulheres afrodescendentes é particularmente preocupante na área da saúde sexual e reprodutiva. As mulheres afro-brasileiras, por exemplo, são três vezes mais propensas a morrer no parto do que as mulheres brancas, em parte devido a cuidados pré-natais de baixa qualidade”
Sobre o Brasil | Mulheres e Meninas Afrodescendentes 

Década Internacional de Afrodescendentes

Ao declarar a Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), a comunidade internacional reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos. Cerca de 200 milhões de pessoas autoidentificadas como afrodescendentes vivem nas Américas. Muitos outros milhões vivem em outras partes do mundo, fora do continente africano.

A Década Internacional pode inspirar medidas concretas para garantir que mulheres e meninas afrodescendentes possam desenvolver habilidades pessoais, prosseguir carreiras profissionais e fazer escolhas sem as limitações estabelecidas pelos estereótipos e preconceitos raciais e de gênero. É uma oportunidade para reconhecer e honrar as grandes conquistas de milhões de mulheres afrodescendentes em todo o mundo como políticas, artistas, profissionais, cientistas, trabalhadoras, mães ou estudantes.

A união europeia apoia o Grupo de trabalho da sociedade civil para a agenda 2030

Com informações da ONU Brasil

 

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