COP21 começa hoje com o desafio de fechar novo acordo climático global

A MANIFEST FOR THE CLIMATE from CINEDELIA on Vimeo.

Representantes de 195 países estão reunidos em Paris para a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21). De hoje (30) a 11 de dezembro, líderes de estado tem o objetivo de chegar a um acordo que reduza a emissão de gases de efeito estufa, limitando o aumento da temperatura global em 2ºC até 2100.

“Precisamos de duas coisas para alcançar um acordo: capacidade de ouvir e transparência.” (Laurent Fabius, presidente da COP)

Dentre outras questões que devem ser incluídas no acordo de Paris estão o financiamento de energia limpa  (mudança da matriz energética) em países em desenvolvimento e a cobertura de custos de adaptação (provenientes da iniciativa privada e dos países desenvolvidos).

“Nós finalmente vemos um caminho, com engajamento e ação ousada dos países. Mas a tarefa ainda não está cumprida.” (Christiana Figueres, secretária-geral da UNFCCC)

Para Figueres, o novo acordo aponta mais níveis de complexidade do que seu antecessor – Protocolo de Quioto. Mas, apesar de metas ambiciosas, o cenário é otimista, tendo em vista que um maior número de países estão comprometidos com a mitigação das mudanças climáticas.  Além da presença dos chefes de estado e de governo, de acordo com a UNFCCC, 190 países registraram as suas INDCs – sigla para os compromissos nacionais apresentados. Esses países representam 95% das emissões globais.

“O acordo é para ser duradouro, vai estabelecer plano para 20 a 30 anos e que aponte em direção de futura economia com menos emissões de gases de efeito estufa. E restabelecer o equilíbrio entre emissões e a capacidade de absorção do planeta”. (Christiana Figueres, secretária-geral da UNFCCC)

 

29/11, o mundo inteiro em Marcha

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Na véspera da Abertura da COP 21, o mundo marchou para pressionar (e pedir!) os líderes mundiais que se comprometam com o novo acordo do clima. Estamos de olho? Sim! Mais de 500 mil pessoas saíram às ruas pelo clima, pela justiça social e pelo fim da desigualdade.

Em São Paulo, manifestantes se reuniram no vão livre do Masp e enfrentaram a forte chuva até o Parque Ibirapuera. Cartazes pela energia limpa, desmatamento zero, “menos carro, mais amor”, “Ocêis não VALE nada”, “Não vai faltar sede”, dentre outros, coloriram todo o percurso. A Lama tóxica da Samarco marcou presença, deixando todos “mortos” pelo caminho. Não, Mariana #NãoFoiAcidente.

foto: Mario Mantovani / Fundação SOS Mata Atlântica

foto: Mario Mantovani / Fundação SOS Mata Atlântica

Paris, onde a marcha foi cancelada em decorrência dos atentados de 13 de novembro, sociedade civil e organizações foram às ruas em ato pacífico, sendo agredidos pela polícia parisiense. Integrantes do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a agenda 2030, nos enviaram imagens e informações em tempo real.

Você pode acompanhar como foi pelas hashtags #entrenoclima (aqui e aqui) #mobclima #mobclimasp e, em outros lugares do mundo, por #climatemarch 

 

 

 

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