Financiamento do desenvolvimento sustentável no Brasil
Por Cláudio Fernandes
Economista da Gestos e do GT da sociedade civil para a Agenda 2030 aponta os caminhos (im)possíveis para desenvolver as condições de possibilidade para realizar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no Brasil
“Para conseguirmos implementar a Agenda 2030, nós precisamos mudar a forma de pensar.”
Amina Mohammed, Sub-Secretária Geral da ONU no encerramento da Conferência dos ODS (Out. 2023)
De todos os dezessete Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da ampla Agenda 2030 para Transformar Nosso Mundo, fruto de um profundo processo de negociação política e técnica que durou três longos e intricados anos, o ODS 17, voltado a fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável é justamente o mecanismo que desenvolve as condições de possibilidade para realizar toda a Agenda.
É somente através de uma mudança substancial no paradigma de alocação de recursos – financeiros, humanos e materiais – e da construção de parcerias intersetoriais e interdisciplinares que a Agenda 2030, incluindo o Acordo de Paris para o Clima, o Acordo de Sendai para Redução e Desastres, e a Agenda de Ação de Adis Ababa podem ser implementadas a contento.
E não é simples e especificamente uma questão de aumentar os recursos na direção da sustentabilidade, mas principalmente de reduzir a quantidade de energia dedicada à continuidade das atividades econômicas que são as fontes dos problemas que essas agendas tentam resolver em primeiro lugar.
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